3 de jan. de 2011

Capítulo 1.

Marshmallows da Noite
~ Capítulo I ~




A noite estava maravilhosa no sítio arqueológico da Nova Zelândia, sorte dos vários cientistas que estavam acampando lá. Já passava das duas e meia da manhã, embora para eles, a hora não parecia importar, estavam ao redor de uma fogueira, tomavam seu café e conversavam sobre as descobertas do mês inteiro. Quase todos estavam felizes, menos um deles que estava um pouco mais afastado, apenas observando as estrelas com os braços cruzados.

Um dos cientistas mais novos que estava sentado com sua xícara de café e segurando um pedaço de galho que havia alguns marshmallows na ponta, repara a solidão do homem que estava separado, e curioso resolve levantar da roda de amigos, e chegar perto do cientista. O único ali que ainda usava seu jaleco e não parecia feliz.

- Bela noite, não? – diz o cientista que se aproximava lentamente do colega, ele ainda segurava seu pedaço de galho, mas agora começava a saborear seu marshmallow recém tirado do fogo.

- Sim, muito bela Ricardo. – enquanto dizia essas palavras, o cientista sequer olhou para seu colega de trabalho.

- Por que não se junta conosco, professor? – Ricardo era o rapaz mais novo ali no centro arqueológico. Era um rapaz moreno, e uma voz grossa, e aparentemente com uns vinte e oito anos Ricardo sempre foi o orgulho da faculdade, pois tinha sempre idéias inovadoras na área de arqueologia. – Não gosta de marshmallows?

- Estrelas, elas me trazem muitas boas recordações. – o cientista se vira, e olha para o garoto. Ele era um homem alto, em torno de 45 anos, tinha uma barba mediana para um pesquisador, usava cabelos comprido e com um rabo de cavalo, em seu jaleco havia no bolso uma espécie de diário de bordo, e logo acima uma etiqueta com duas frases que nós já conhecemos muito bem: “Universidade Alameda dos Anjos”; e sobre o nome dessa universidade conceituada no mundo inteiro, estava seu nome: “Dr. Thomas Tommy Oliver”. – Sim, vamos.

Dr. Oliver e Ricardo sentaram em uma fresta da roda, aonde havia vários professores e pesquisadores, todos já com mais de cinqüenta anos. Eles conversavam, e alguns arriscavam a beber vodka, enquanto exponham suas idéias no meio da roda, para saber se tinham a aprovação de seus colegas de trabalho. Então, um dos mais velhos que estavam na roda, quase no lado do Dr. Oliver, resolveu parar de beber um pouco e perguntar:

- E então amigo! – enquanto bebiam um gole de vodka, e soltavam gargalhadas – Quando vai resolver sair dessa vida de pesquisa intensas, e se aventurar no mundo? – com a pergunta, vieram mais e mais recordações.

- Já me aventurei muito nesta vida, prefiro terminar minha vida parado agora. – ele sorriu de volta para o senhor com mais idade. E pegou a garrafa de metal que havia vodka que seu companheiro lhe entregava. – Já tive o que aproveitar.

O velho senhor olhou com uma cara esquisita, e não agüentando, fez mais uma pergunta:

- Se aventurou muito? – ele começou a rir. – Bem, vindo de uma cidade que era atacada por monstros alienígenas uma vez por semana, deve mesmo ter aproveitado! – então, todos caíram na gargalhada, e foi papos assim até todos caírem no sono, menos Dr. Oliver que não parava suas extensas pesquisas naquela área.

Ele remexia em alguns papéis, e fazia algumas anotações sobre um meteorito que iria cair a alguns quilômetros dali, em poucas horas. Era isso que Dr. Oliver esperava já há alguns dias, e mantinha segredo de todos.

- Hey, Dr.Oliver, olhe isto! – gritou Ricardo, fazendo um gesto com as mãos, apontando para o céu. Aonde uma luz roxa começava a riscar o céu. – Olhem! Olhem! Um meteorito! Pessoal! Acordem pessoal! - pronto. Agora todo o plano do Dr. Oliver estava indo por água abaixo. Aos poucos, os cientistas começam a despertar, e ficar surpreso com o meteorito que riscava o céu, ainda de longe. 

Sem saber o que fazer, Dr. Oliver pegou um pedaço de papel, e começou a fazer alguns cálculos para saber aonde cairia o meteorito. Mas, contas nunca foi seu porte, e quando ele estava nem na metade da conta, ele ouviu um outro cientista gritar:

- Vai cair um quilometro e meio daqui! Naquelas colinas! Vamos pessoal! – mas, antes de terminar a frase, Dr. Oliver saiu correndo, e subiu em seu jipe, já o acelerando, entrando em uma estreita trilha.

Desviando de árvores, e matos grossos, Dr. Oliver começa a descer a montanha, com um só pensamento “Tenho que chegar antes deles!”. Ele lembraria por alguns segundos também uma época de sua vida, aonde controlar carros em alta velocidade, fazia parte do seu cotidiano, e por esse mero segundo que veio tal recordação em sua mente, ele abriu um sorriso e começou a fazer manobras mais arriscada, na qual muitos profissionais de rally não fariam em tais condições.

- Vai com calma, professor! – veio um grito da parte de trás do jipe, era Ricardo. - Estou começando a ficar enjoado!

Dr. Oliver olhou para ele pelo retrovisor, e acelerando mais o seu automóvel. Em poucos minutos, ele já estava fora da montanha, foi quando ele finalmente pensou em perguntar algo:

- Por que você esta aqui?

- Pensei que você ia precisar de ajuda, então... – ele parou um pouco. – Calma! Por que você esta correndo tanto? É apenas um meteorito!

Dr. Oliver apenas olhou com um olhar penetrador e disse:

- Filho, isso é mais perigoso do que você pensa.

š 

O jipe passava de 130 km por hora em uma estrada com Terra, quando o chão começou a tremer, e logo, um barulho de explosão veio acompanhado. No alto da montanha se via bastante fumaça, mas, para Dr. Oliver, isto não parecia importar, ele apenas queria estar lá antes de todos...

- Cuidado! Cuidado! Um portão! – desesperado Ricardo gritou. Mas, Tommy Thomas Oliver pareceu não se importar, e acelerou mais ainda, destruindo, completamente o portão. – Meu Deus! Meu Deus! Não acredito que você ainda me deu aula!

Faltava poucos minutos para chegarem ao topo da montanha, e Dr. Oliver pegou uma mochila que estava no lado do seu banco, abriu ela e pegou uma glock de 9 mm, colocando sobre seu colo. Pegou uma máscara de respiração,  e uma lanterna.

- Você, fique aqui no volante! – ele ordenou Ricardo. – Se eu gritar, você corre, certo? – disse.
- Certo! Certo! Mas, jura que vai me explicar o que esta acontecendo? – foi o único pedido do rapaz.

- Tudo bem. – e então, ele freou o jipe alguns metros antes de uma cortina de fumaça com um tom arroxeado. – Deseje sorte para que essa nuvem de fumaça seja só coincidência. – pulou para fora, e começou a se aproximar.

A cortina de fumaça não estava muito espessa, dava para ter uma visão boa com a ajuda da lanterna. No chão havia marcas de pegadas, não uma, mas parecia mais de um exercito. A expressão do Dr. Oliver foi de apavorante, ele se encheria com um medo que fazia anos que não sentia, mas agora ele não poderia parar, então ele continuou. Então, viu algo que realmente gostaria de ter visto, ele viu uma mão de metal, totalmente aberta, com um ovo quebrado ao meio, e dentro um liquido roxo.

- Meu Deus! Tarde de mais. – Dr. Oliver sai andando normalmente do meio da fumaça, e entra no jipe. – Vamos, preciso fazer algumas ligações.

11 comentários:

  1. fodona a historia Rock, parabens amigo, posta mais aee pra gte relembrar os velhos tempos q nunca mais voltarao :\
    abçs
    Pelon

    ResponderExcluir
  2. mt boa a historia rock.. vai, posta mais..
    abçs

    ResponderExcluir
  3. Geralmente essas histórias são bem infantis, mas eu curti a sua :)

    ResponderExcluir
  4. Mto bem bolado Rock!!!
    Isso causa saudosismo!!! ^^
    Meus parabens!!!

    ResponderExcluir
  5. Parabens Rock!!!
    O blog ta muito bacana,as moedas do poder na parte de cima ficaram ótimas,e a história é sensacional,é um sentimento nostálgico e de esperança da volta dos verdadeiros rangers!!!

    ResponderExcluir
  6. VIVA! VIVA! VIVA!

    Massa demais a história, prende a atenção de quem ler. Não pára de escrever, blz? Vo seguir e tá sempre por aqui esperando os próximos capítulos!!!

    Diogo de Castro - 100 CATEGORIA!

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Gostei da história, daria até roteiro de filme! vc deveria publicar está história em um livro! Eu seria o primeiro a comprar e muitos outros também!

    ResponderExcluir
  9. muito bom, cara... vc leva jeito em escrever.. tá parecendo um escritor de verdade veii ! suaheuah

    ResponderExcluir
  10. Mto mto bom!! Parabéns! Tô louca pelo próximo capítulo!!

    ResponderExcluir