10 de jan. de 2011

Capítulo 2.

Chinelos de Coelhinho
~ Capítulo II ~




Washington, D.C..
Escritório da Nasa, 04:03 AM.

- Esse trabalho é realmente entediante Jhonn... - um garoto de uns vinte anos estava sentando na sua cadeira em frente de um computador e uma mesa cheia de papéis de anotações, em sua mão esquerda segurava uma xícara com café, e na outra um pedaço de sanduíche com presunto e queijo. O rapaz estava em um escritório enorme, com vários monitores, onde apenas sete estavam ligados - não agüento mais ficar neste trabalho. Vou acabar me matando! Sério!

O outro homem era grisalho, com a aparência de uns cinqüenta anos, estava ali com os pés em cima de uma das mesas, apenas o ignorava totalmente seu colega de trabalho, de um modo especial, ele apenas dormia.

- Hey cara, você sempre dorme e eu fico aqui, olhando esses monitores... – antes de completar a frase, o rapaz repara algo diferente em um dos monitores. – Hey, Jhonn, aquilo é normal? - ele chega perto do seu amigo, e o tenta acordar - Jhoon? Jhoon? Acorda Jhoon... - o garoto sai de perto do amigo e vai para perto de um dos monitores, onde mostrava um meteorito entrando a toda velocidade na órbita terrestre. O mais estranho era, o meteorito não se desfragmentou, e ele era de uma cor arroxeada.

- Mas que diabos há com você Roger, está ficando... - o homem para por alguns segundos – Mas, o que diabos é aquilo!? - o senhor que era obeso, e estava agora com sua camiseta manchada de preto por causa do café forte que foi derramado pelo susto. – O que você fez Roger?

- Não sei, eu não mexi! Juro! - Jhoon se dispara para frente do monitor, empurrando seu colega de trabalho.

- Deixe-me ver direito. - ele para por alguns segundo - OH MEU DEUS! Ligue para 'ele'!

- 'Ele'? Certeza? - Roger olha para o monitor - Será que não é problema do monitor, por que... – ele olha para o monitor. – Olha, não precisamos ligar para ‘ele’, pelos cálculos do computador, não vai cair em lugar habitado.

- Não é esse o problema! – ele pega o telefone, e começa a discar vários números. – Ele me avisou que isso iria acontecer, mas, só daqui alguns anos! O calculo deve ter mudado, em questões de horas!

- Mas, mas... – ele olha para o monitor novamente. – Que destruição um meteorito deste tamanho pode trazer para cá? Eu só fiquei assustado por causa da cor!

- Amigo, “ele” disse que este meteorito talvez esteja trazendo de volta um dos maiores mal que a Terra já teve!

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No outro lado da linha, um telefone começa a tocar sem parar dentro de um quarto grande, e luxuoso. Tinha janelas grandes e todas estavam abertas, deixando entrar um pouco de iluminação. Um quarto cheio de prateleiras com livros e mais livros: filosofia, sociologia, astrologia, arqueologia, história, havia tudo que você poderia imaginar lá. E todos pareciam ter sido lidos e relidos, várias e várias vezes. Logo na frente de uma cama redonda, havia uma mesa com um notebook ligado, e alguns pedaços de papeis, também dava para ver alguns retratos de parentes e amigos.

Naquela enorme cama redonda, havia um senhor apenas, com uma coberta o cobrindo por inteiro. Lentamente, ele olha para o relógio que estava em seu lado em cima de um armário, e os ponteiros apontavam 04:03 da manhã. Sonolento, ele se levanta, e coloca seus óculos que estavam junto ao relógio. O senhor parecia ter uns quarenta e cinco anos, e tinha entradas rigorosas em seu cabelo castanho claro. Quase sem rugas, e muito bem conservado para sua idade, pois dava para perceber que seu físico era fora do comum para um cientista.

Ao ficar em pé na cama, ele calça seus chinelos – que eram de cor rosa, e tinha a aparência de coelhinhos – coloca seus óculos, e vai à direção do telefone, e com muito esforço coloca em seu ouvido:

-... Alô? - disse o homem que ainda lutava contra o sono.

- Alô, aqui é da Nasa... - o outro homem começa falar, mas logo é interrompido.

- O que aconteceu? Outra bolsa de ar? - diz o homem - Podem chegar o lado Y123º e Z232º, deve estar lá o problema... Vou voltar a dormir.

- Não é isso. Desculpe-me, mas lembra dos cálculos sobre o cometa Ryan? – diz Jhoon tentando segurar sua preocupação.

- Sim, sim. – disse o homem com chinelos de coelhinho, que agora os óculos estavam caídos um pouco sobre seu nariz.

- Pois bem, neste exato momento, ele esta em órbita terrestre, pronta para se chocar em nossa Terra. Nada preocupante pelo tamanho, assim como o senhor disse daquela vez na reunião, mas, pode haver “aquilo” que você teme. – ele para por um momento – Você está vindo para cá Dr. Billy Cranston?

- Estou indo para ai imediatamente, mande-me um helicóptero, tenho que analisar isso direito, minhas pesquisas estavam erradas. Preparem meu escritório, e uma reunião com o ministro da defesa. Tenho pesquisas para começar novamente.

2 comentários:

  1. Onde está a continuação! Estpo curioso pra ver o final!

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  2. Achei sem querer a comunidade no orkut e curioso, acabei entrando no blog... mal imaginava que eu acharia essa história incrivel... esta d parabens e ESCREVA MAIS POR FAVOR *---* não desanime, eu sei como é dificil manter um blog, mas não desanime de sua história por favor

    e parabens... esta ótimo

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