Capítulo 5.

Milagre

~ Capítulo V ~

“Gooooool! Golaço!”, e a multidão faz tremer o grande estádio. Todos eufóricos, gritando e se abraçando, como se fosse o último dia de suas vidas…

No meio da multidão que comemora o gol, havia apenas um homem parado com seus braços cruzados, sua cabeça era corroída por um pensamento onde muitos achariam ser anormal, o tal pensamento era “Pode passar anos e anos, nunca vou entender esse jogo…”. Suas vestes eram um tanto estranhas, uma jaqueta vermelha, uma bermuda colorida, chinelos e o mais estranho, uma faixa no meio de sua testa, no qual não deixava seu cabelo entrar no meio dos seus olhos… Em seu rosto, havia uma barba muito mal feita, o que dava um estranho destaque para seu sorriso branco e belo. Seus braços eram com músculos bem definidos, com quase nada de pêlos. Sinceramente, era um homem muito esbelto, não parecia que já havia 34 anos.

Por um momento, a luz do estádio se apaga, e volta a acender. Foi fração de segundos, mas todos ali presentes acham estranhos. “Que cheiro esquisito é esse?”, o homem pensa, “Um cheiro de...”, e o estádio se apaga completamente. Luzes vermelhas se acendem para substituir as luzes fortes dos refletores. A bola no estádio parou. As pessoas não entendem o que está acontecendo. E um pequeno tremor começa, seguido de um rugido. Um rugido forte o bastante para fazer todos dentro do o estádio estremecer de medo, e começar uma correria.

O “homem” não se mexe muito, é apenas empurrado de um lado para o outro, com seus pensamentos em outra dimensão, “Uau, ação!”, então ele salta igual uma fera selvagem, salta alto o bastante para conseguir entrar no meio do estádio. Ele corre igual uma fera no meio dos jogadores, seguindo até um dos refletores que estavam desligados, e sobe igual um gorila à procura de bananas. A atenção de muitos dos jogadores se voltam para o “homem selvagem”. Enquanto o homem observa algo que talvez não gostasse de ter avistado, ou talvez gostasse, pois sua adrenalida sobe de tal maneira, que ele não consegue evitar um sorriso, ele vê ação novamente… “Um monstro!”, era seu pensamento, “Um monstro gigantesco! Tão grande quando dos velhos tempos! Sabia que encontraria ação aqui em Alameda dos Anjos…”, ele salta novamente, subindo no estádio, e desce como se fosse um pequeno escorredor de crianças, caindo no meio da euforia das pessoas, e cai em uma pequena poça de água, embora, ela era um pouco mais “gosmenta” do que uma água normal.

Pessoas correndo de um lado para o outro, todas sem rumo do que fazer. O “homem selvagem” começa a correr em direção ao monstro, desviando de muitas as pessoas que ia contra ele, desviava com toda perfeição de pássaro desvia de árvores na floresta, de repente sua mente para, e sua adrenalina é trocada por calafrios em sua barriga, e seu pensamento agora é “Não, não pode ser ‘ele’... Não pode ser Tommy Oliver!”, o homem muda de direção, e começa a correr para sua esquerda, no qual não tinha muitas pessoas, mas havia muito mais “água”. Quando uma onda desta tal “água” o empurra para trás “Ah, não... Isto é nojento!”, mas, isto não faz o rapaz parar, e ele continua forte, até ver várias pessoas empurrando carros contra a rua, bloqueando totalmente…

- Isto pessoal! – Tommy, um veterano comandava homens e mulheres normais. – Estamos conseguindo bloquear essas malditas rajadas de água!

A mente do rapaz vai longe, e ele lembra da vez que Tommy foi de uma grande ajuda para todos os Rangers vermelhos.

- Tommy! – o grito do homem foi em vão, já que o monstro que caminhava no meio dos prédios berraria no mesmo instante.

- Vamos todos para a próxima quadra amigos! – ele para por um momento. – Venha Kim… -  Tommy segura na mão dela. – Juntos podemos tudo! Vamos! – e ele aponta para o próximo quarteirão, no qual todos que ajudavam correm para lá.

O homem não acreditava que veria novamente mais um veterano. Então, ele corre em encontro há um dos maiores Rangers que ele já presenciou em ação.

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- Não importa o que vocês pensam! – Dr. Cranston estava exaltado. – Eu vou soltar à rajada, e vai ser agora! – ele caminha até a porta. – Se quiserem me prender, essa é à hora. 

Todos na sala estavam em silêncio, os únicos sons da sala era o do televisor, qual mostrava o caos total que era tomado Alameda dos Anjos: “Mais um prédio cai! Meu Deus! ONDE ESTÃO OS POWER RANGERS?!”, todos ali não acreditariam que até o momento, ninguém apareceu, nenhum Zord saiu do céu e saiu estourando a cabeça daquele monst… mas, a esperança não havia acabado a televisão anunciou algo inacreditável, “Um raio de luz! Um raio de luz está caindo do céu! Não pode ser! Será que são os Power Rangers?!”.

Billy volta antes mesmo que pudesse ter saído da sala, seus óculos caem antes de poder ver o que está acontecendo, mas uma assessora o ajuda instantaneamente a recolocar no meio do seu nariz.

- Como assim?! – sua voz parecia mais do que surpresa. Todos na sala comemorariam dizendo: “Viva! Viva! Os Rangers nunca sumiram!”, eles se abraçavam e acendiam charutos.

“A luz parou no meio do céu! Dá zoom lá Jake! Dá zoom!”, e o zoom da câmera mostra o que ninguém esperaria naquela situação… um Power Ranger? Depois de tantos anos os Power Rangers voltariam? “São eles, são eles!”, dizia a reporter.

A luz era muito forte, parecia o sol… Billy olhava, mas não acreditava. Na verdade, ninguém acreditava… Aos poucos a luz começava a ficar mais fraca, e começava a ter forma.

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- Cole? Cole Evans?– Tommy olha sério para ele. – Força Animal, certo?

- Tommy! Tommy Oliver?! Não acredito, cara! – seus olhos brilhavam de tanta emoção, e por Tommy lembrar dele, mesmo após os tantos anos que passariam.

O clima era tenso, até o momento que Cole Evans chega com toda a sua animação.

- Bom te ver novamente, amigo. – ele sorri para Cole. – Venha, ajude eu e a Kim.

- Prazer Kim! Sou Cole, Cole Evans, um grande amigo do Tommy. – ele sorri para Kimberly, e pega em sua mão para cumprimentá-la.

Cole seguia as ordens de Tommy como um grande mestre, como se estivesse ali para aprender, e não apenas ajudar o grande ‘veterano’. Seu coração batia forte por estar perto do Dr. Oliver mais uma vez. Os seus pensamentos se voltariam para depois de toda aquela confusão, eles poderiam tomar umas cervejas juntos, e ouvir as histórias do ‘Tommy, o grande’. Mas, seus pensamentos foram cessados por uma luz que iluminaria toda a Alameda dos Anjos, e ofuscariam sua visão.

Todos que corriam de um lado para o outro na cidade, pararam para olhar aquele foco lindo de luz que pararia na frente do gigantesco monstro… E então, finalmente o medo sumiu dos moradores da cidade, todos começaram a comemorar! “Os Rangers voltaram!”.

- Uau! É um Ranger! Novos Rangers Tommy! Isso não é demais? – dizia sorrindo Cole. Até mesmo Kimberly estava sorrindo, totalmente aliviada. – Pensaria que eles nunca mais voltariam! Mas, sempre que precisamos deles, eles voltam, SEMPRE!

- Não, não são Rangers. – Tommy dizia sério. Os dois pararam de rir na hora, achariam que era uma brincadeira.

- Como assim não é um Ranger? – Kimberly não queria acreditar na frase. A esperança que encheu seu peito some, assim como todos os ‘veteranos’ sumiram de sua vida.

Tommy olha para os dois, sério, até que finalmente suspira, olha novamente para a luz, e enfim o cientista e também arqueólogo sorri.

- É uma grande ajuda, mas mesmo assim não é um Ranger.