Vaga-lume
~ Capítulo VI ~
Com um raio, uma luz amarela atravessa o centro da cabeça do monstro. Milhares de quilômetros dali, dava-se para ouvir o grito desesperador do “animal”, urrava de dor enquanto jorrava uma gosma transparente por todo lado, mas, antes do monstro tombar por si mesmo, como um tapa, ele derruba o ser que brilhava mais do que um vaga-lume na noite, o jogando centenas de metros longe, em uma velocidade incrível.
- Vamos atrás dele!
- Tommy, espera! – Kimberly gritava enquanto Dr. Oliver sumia no meio da multidão que corria para o mesmo lugar.
“Droga, tenho que ajudar ele antes do governo se intrometer nisto”. Corria desviando entre pessoas, Tommy as empurrava sem um pingo de educação.
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- Meu Deus! Será que ele esta bem? O que aconteceu com o nosso mais novo Ranger? – dizia a repórter – Filma lá, filma lá! Ele voou longe!
- Mas, alguém pode me explicar o que é isso? – um dos líderes se perguntava o que haveria de acontecer ali. – Dr. Billy Cranston, isso foi coisa sua? Por que se foi...
Os pensamentos de Billy estavam longe, centenas, milhares, bilhões de teorias se passavam na cabeça de um dos maiores gênios que o mundo haveria de conhecer, e apenas uma frase chegou em sua cabeça “ele não está morto!”. Dr. Cranston abriu a porta do imenso escritório, e saiu correndo, sendo acompanhando de alguns assistentes.
- Me preparem o ultra-avião e alguns agentes federais, vocês tem cinco minutos! – Billy, ninguém nunca pensaria que ele seria tão autoritário assim.
“Por que diabos ele veio até nós?Ppara nos ajudarmos? Mas, e suas lutas?” passava correndo pelos corredores claros e sem nenhuma janela. Muitos doutores, e pesquisadores se deparavam com Billy correndo em alta velocidade até alguma saída...
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“Por aqui nunca vou chegar...”. Tommy entra em um dos prédios que havia poucos estragos por causa de todos aqueles acontecimentos, saindo da tumultuada rua. Algumas pessoas pediam ajuda para ajudar outras, mas dessa vez, ele se recusava a ajudar alguém; subia as escadas até o terraço, e assim poderia enxergar onde estava seu “amigo?”. “Longe ainda... droga”.
Pulando de prédio em prédio, Tommy começa a se aproximar do ponto de luz verde que a cada segundo começava a sumir.
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- Já está pronto seu ultra-avião Dr. Cranston, junto com mais vinte agentes. – dizia uma garota de lá seus vinte e cinco anos.
- Obrigado, só tenho que ir até meu escritório antes.
Billy caminha em direção a um corredor aonde no final só havia uma porta de aço com 4 centímetros de espessura, com trava de segurança, e senha para poder entrar. “1994, entra”. Todos se perguntariam na época, “Por que tantas travas de segurança em apenas um quarto de descanso?”, segredos que Billy juraria levar para o túmulo.
Uma sala enorme. Quem olharia de fora, nunca pensaria que era um alojamento tão confortável quando era, apesar de que não tinha nenhuma janela. Uma grande mesa, vários computadores, uma enorme lousa, tão grande quando um armário cheio de livros ao lado. Ele vai à direção da mesma prateleira cheia de livros, e começa a retirar desesperadamente alguns livros e papéis, logo se via um cofre. Esquerda, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, esquerda, era tão rápido que não dava nem para ver quais eram os números.
- Não pensei que iria precisa de você novamente... – sorria Billy.
O maior companheiro de aventuras de Billy, seu morphador. Com a moeda do poder ainda quebrada no meio, mas nada impedia dele de guardar, e a querê-la de recordações de imensas batalhas. – Tantas lembranças. – e Billy se perde nos pensamentos.
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“Como ele vai QUEM saber que sou eu?” pensamentos tensos de Tommy enquanto faltava não mais de três prédios para pular e chegar até onde seu “amigo” estava. “Não preciso pensar nisto agora, preciso apenas ajudar-lo a fugir do Governo”.
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- Então Kimberly, como vamos chegar até o Tommy ou aquele “vaga-lume”?
- Cole, né? – perguntava Kim.
- Isso! Cole Evans! – animado ele estava por ela lembrar do seu nome.
- Então, cala a boca. – Kim dizia isto enquanto acendia um cigarro.
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- Que uniforme esquisito deste Ranger... – dizia apenas uma mulher.
- Eu também nunca vi nada parecido. – agora um homem. Não tinha uma, ou duas pessoas, mas umas trinta, quem sabe quarenta pessoas no local.
Tommy chuta uma, duas, três vezes a porta do terraço do prédio, e entra no prédio, começa a descer as escadas rapidamente. “Droga… Por que tantas pessoas? Por que? Como vou tirar elas dali?”
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Dr. Cranston saia de uma base do exercito no meio do nada, do nada não digo, mas ao seu redor havia apenas areia. Indo em direção a um pequeno avião negro que o esperava logo na frente, um senhor começa o acompanhar.
- Boa noite Billy, o Grux-98T já esta pronto para decolar, chegada em torno de meia hora.
- Quantos quilômetros por hora?
- 780 km/h Dr. Cranston.
- Vocês têm 10 minutos para chegar lá até o local.
- Mas, doutor, é quase impossível...
- 10 minutos.
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- Será que ele morreu já? Que fraquinho!
- Acho que não.
Várias e várias vozes se perguntam o que era aquilo deitado no chão.
- É deste planeta?
- Claro! É um Ranger porra!
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Um avião sobrevoa encima da cabeça de todas as pessoas ali naquela larga avenida, e uns vintes homens de terno pulam, no colo de um deles, um senhor de óculos e chinelos de coelhinho.
- O que mais me faltava, os Federais agora!? Fracassei... – dizia Tommy quando chegou até a portaria do hotel. Mas, logo reconhecia a face que acabara de ver descendo de um dos homens. – Billy?
Os homens começam a afastar as pessoas da enorme cratera verde que havia no meio da rua.
- Billy! Sou eu Billy! – gritava Tommy enquanto era afastado pelos homens. Em um movimento rápido, Dr. Oliver passar pode debaixo dos braços de um daqueles gorilas uniformizados e corre em direção ao seu amigo de adolescência, que estava agachado tentando acalmar o “possível Ranger”.
- Não se preocupa, tudo vai ficar, pode ter certeza. Vou te levar para um centro onde eu mesmo irei cuidar de você pessoalmente. – Billy tremia, não acreditava que sua teoria estava certa, por mais impossível que seja. Em suas mãos o morphador que acabara de mostrar para o ser esticado no chão, o que o fazia ficar mais confortável com toda aquela situação…
Todo o corpo de Tommy também tremia. Ele se agacha até o ser que não era totalmente verde, mas uma mistura com preto em sua armadura. Um capacete preto, com olhos vermelho gigante, antenas, e com um uniforme que muitos pensariam que era indestrutível, embora agora com um pedaço totalmente destruído, e ao seu lado, uma espada.
- Seja bem-vindo ao planeta Terra, Masked Rider¹.
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¹Masked Rider, também conhecido por muitos como Kamen Rider Black Rx do planeta Ednoi na mitologia Power Rangers.
tá ótimo brother , flw
ResponderExcluirsurpreendente!!! mto foda!!!
ResponderExcluirparabens amigo!!! sera um sucesso na revista!!! :D
Caralho!Está muito bom velho,parabéns!!!
ResponderExcluirCarai Kamen Rider? Nem passou pela minha cabeça que seria ele XD
ResponderExcluirEstá muuuuuuito bom veio, força ai o/
Aeee cara show de bola mesmo ...
ResponderExcluirKamen rider ... bem lembrado ... assisti um episodio q ele aparecia mais num consigo lembrar o nome .... mais td bem ... ficou show de bola sua aparição ...
aaaa e se der no proximo capitulo num demora tanto .. hehehe
abração e força ...
Muito bom mesmo, mas quando sai o próximo capitulo?
ResponderExcluirvai deixar a gente no vácuo? to gostando, continua!
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